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Como viver a vida com mais alegria

  • Foto do escritor: Victor Luis
    Victor Luis
  • 22 de out. de 2024
  • 7 min de leitura

1.Reconheça a sua necessidade dEle

Muitos se sentem infelizes porque pensam que precisam de tantas coisas que não possuem. Mas apenas uma coisa é necessária: a presença de Deus. Eu venho de uma época em que eram comuns as conferências missionárias. Nessas conferências havia uma competição subliminar para ver qual missionário conseguia mostrar mais sofrimento. Os testemunhos eram mais “tristemunhos” e, a noção que ficava para os jovens era que servir a Deus era algo muito penoso que nos faria infelizes. Hoje em dia nós fomos para o outro extremo, e nossas reuniões ministeriais são também competições sutis para ver quem dá o testemunho mais esplendoroso e milagroso.

Por detrás de tudo isso está o ego. O ego tem duas faces: a face da arrogância e a cara de autopiedade ou autocomiseração. A face da arrogância é mais escancarada, mas a autocomiseração também é uma face do ego, embora mais disfarçada. O orgulho é que nos impede de desfrutar do Senhor completamente.

O arrogante se orgulha do sucesso, mas a autocomiseração é a resposta do orgulho ao sofrimento. O arrogante diz: eu mereço admiração pelo que alcancei; mas autocomiseração diz: eu mereço admiração pelo tanto que sofro. O arrogante soa autossuficiente; mas a autocomiseração soa sacrificial.

O arrogante simplesmente acredita que pode ir sem Deus. Acredita que pode trabalhar sem depender, ter um ministério sem orar. Mas o que está cheio de autocomiseração também é orgulhoso. A autocomiseração é a resposta do orgulho que não foi aplaudido. Tanto o arrogante quanto aquele cheio de autocomiseração desejam parecer heróis da fé. O primeiro por seus grandes feitos; o segundo pelo seu sofrimento, mas ambos erram o alvo.

Todavia, quando estamos felizes nós vencemos as duas faces do ego. Aquele que está feliz simplesmente não aparece. Gente feliz não se destaca. Se estou feliz servindo a Deus eu não preciso atrair a compaixão dos outros pelo que eu sofro e nem preciso do elogio pelo que realizo, afinal faço porque me faz feliz. Quem está feliz não precisa de elogio, mas também não precisa de compaixão dos outros.

Precisamos de muitos obreiros e líderes felizes. Esse é o caminho da vitória e do fruto, simplesmente porque as pessoas não seguem o sofredor e nem o líder fanfarrão, elas seguem aquele que é feliz. Líderes felizes atraem outros para ajudar. Uma célula onde o líder e o anfitrião são felizes é uma célula festiva e um verdadeiro ímã espiritual que atrai muitos outros.


2. Desfrute realmente do Senhor

Dois irmãos se apresentam diante de Deus para orar. O primeiro é apaixonado pelo Senhor e é atraído pela sua presença. O segundo vai orar porque o seu pastor disse que todo crente deve orar. Ele não tem desejo de orar, mas mesmo assim ele ora. Qual dos dois você pensa consegue agradar a Deus ou receber algo de Deus na oração? Aquele que chega diante de Deus quando queria estar em outro lugar, está dizendo com a sua atitude: “Estou aqui, Senhor! Está feliz? Como o Senhor exige tanto que eu ore é porque gosta da minha presença!” Essa pessoa está colocando o Senhor como o beneficiário da sua presença. Isso certamente é orgulho e dessa forma ninguém tocará em Deus. Já ouvi ministros dizendo que Deus fica feliz quando oramos e então precisamos fazer Deus feliz. Essa é uma completa inversão dos valores espirituais.

Mas aquele que chega com prazer e alegria está dizendo com a sua atitude: “Senhor, não há nada em mim para agradá-lo, mas eu estou aqui para desfrutar de ti, porque a Tua presença é o prazer da minha alma.” Esse será recompensado. Só desfruta do Senhor quem está apaixonado por Ele.

Todo desfrute verdadeiro resulta em louvor. Quando o homem ama uma mulher, ele espontaneamente louva a sua amada e, enquanto desfruta dela, ele a louva e o seu louvor torna o seu desfrute ainda mais prazeroso. Isso não é sensacional? O louvor aumenta o desfrute. O elogio torna o desfrute ainda mais intenso. Esse princípio vale tanto para a sua esposa quanto para o Senhor.

Tenho dito muitas vezes que o crente não deve vir ao culto para receber, mas para oferecer a Deus. Mas creio que essa afirmação precisa ser equilibrada. Não devemos ir ao culto para receber de homens, mas precisamos sim ir para receber de Deus. O diagnóstico de uma adoração fraca não é porque as pessoas vêm para receber e não para dar. Mas a verdade é que aqueles que estão necessitados e famintos por Deus vêm para receber. O Senhor é profundamente honrado quando as pessoas sabem que não podem viver sem a sua presença. É preciso que todos venham como a corça suspirando pelas correntes das águas (Sl. 42.1).

Se o nosso foco está em oferecer algo a Deus logo a nossa preocupação será com a qualidade e com a técnica. Isso parece zeloso, mas depois de algum tempo nos tornamos excelentes na música, no louvor, na pregação, mas deixamos de vir para desfrutar do Senhor. Quem vai apenas para oferecer não desfruta e quem não desfruta também não louva. Não estou dizendo que não devemos oferecer o melhor para Deus. Mas esse conceito não pode ser levado ao extremo. Quero muito oferecer algo a Deus, mas a minha motivação suprema é a imensa fome que tenho dele. Meu desespero pela sua presença é que o honra.

A adoração é um fim em si mesmo. Não faça da adoração um meio para outras coisas. Nós adoramos para levantar recursos, para atrair as multidões, para sarar as feridas das pessoas, para liberar a palavra, etc. É indiscutível que a adoração traz todos esses benefícios, mas nós o adoramos pelo simples fato de que não conseguimos viver sem ele. Nós somos irresistivelmente atraídos pela sua presença.


3. Disponha-se a servir

Outro dia alguém pediu para lavar o meu carro. Como eu relutava muito em deixar, ele me disse: “deixa eu aumentar a minha bênção. A Bíblia diz que se eu servir isso me trará grande alegria”. Ele queria ser feliz e tinha descoberto um caminho para ter mais felicidade ainda. A princípio eu não queria que ele lavasse o meu carro porque é um trabalho desagradável e fiquei com dó dele. Mas quando ele me disse que se sentia feliz fazendo isso a minha atitude mudou. Quem está feliz não precisa de compaixão. Você pode achar a atitude dele egoísta, mas não é. Há recompensa para o que serve, e a recompensa é a bênção e a felicidade. Eu não preciso ter dó dele, mas também não preciso exaltá-lo por causa da sua grande obra realizada no meu carro, afinal quem deseja ser feliz não merece grandes elogios. Você percebe que quando é feliz você vence completamente o ego? Ser feliz é um grande segredo do sucesso espiritual.

Uma irmã chegou até mim nesses dias e disse que seu filho queria me dar um presente que ele mesmo tinha feito. Ela então trouxe o filho que de longe já veio saltitando. Quando ele chegou sua mãe me entregou o presente, mas ele não se continha. Ele repetia arfando como quem estava correndo: abre pastor! Você vai ver! Eu tenho certeza que você vai gostar! Eu fiz para o senhor!”. Sua mãe me explicou que ele ficou a semana toda envolvido com aquele presente. Eu estava agora receoso de decepcioná-lo. Quando abri era um desenho que ele tinha feito mostrando todos os detalhes da minha silhueta. Eu procurei demonstrar-lhe todo o meu contentamento, ele então ficou esfuziante. Ele saltava e dizia para sua mãe: Eu não falei? Eu não falei que ele iria gostar?

A atitude daquele garoto de uns cinco anos de idade me causou uma profunda impressão. Se todos nós ficássemos tão felizes em fazer algo haveria uma revolução na vida da igreja. Se um líder chegasse a sua célula e dissesse como aquele garoto: “irmãos eu preparei algo especial para vocês! Tenho certeza que vocês vão adorar! Eu preparei durante toda a semana!” Um líder assim é feliz preparando algo para a célula, é feliz no momento da célula e faz a todos felizes depois disso. Nem preciso dizer que uma célula assim é explosiva. Há uma unção tremenda liberada quando somos felizes servindo o Senhor.     

   

4. Nunca se esqueça das coisas do céu

Quando falo de felicidade corro o risco de alguns pensarem que felicidade é algum tipo de narcótico que tomamos e ficamos constantemente num êxtase sorridente. Nesse mundo caído nós vertemos lágrimas. Mas é possível ser feliz até quando choramos. Na verdade, todo cristão vive no paradoxo da felicidade. Enquanto estamos nesse mundo nossa felicidade sempre será marcada pela dor e pelo choro. Paulo porém, nos disse que podemos ser entristecidos, mas sempre alegres (II Cor. 6.10).

O próprio fato de sermos movidos pela misericórdia significa que sofremos a dor do outro. E uma vez que sofremos pelo outro, de alguma forma a nossa felicidade fica limitada. Mas a Bíblia diz que devemos amar a misericórdia e não apenas praticá-la.

Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. (Mq. 6.8)

No centro da nossa felicidade está a nossa esperança da recompensa eterna. Nós vivemos com a perspectiva do céu diante de nós. Nós sabemos que a nossa vida aqui é breve e penosa, mas chegará o tempo da recompensa.

Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (I Cor. 15.19)

No início do século XX um casal de missionários foi convidado a se aposentar. Eles estavam há 35 anos trabalhando na África e agora voltariam para casa nos Estados Unidos. Aconteceu que eles pegaram um navio onde também estava o presidente americano Theodore Roosevelt. O presidente tinha ido à África fazer um safari e também estava retornando.

Aconteceu que quando chegaram ao porto de Nova York ninguém pôde descer antes do presidente e todos ficaram observando quando ele foi recebido por milhares de pessoas, uma banda marcial e muitos políticos importantes. Por fim aquele casal de missionários idosos desceu, mas não havia ninguém esperando por eles. Aquilo deixou o homem muito entristecido. Quando se instalaram em um quarto de uma pensão ele confessou para sua esposa que tinha ficado muito triste. Ela sugeriu que eles orassem e falassem aquilo para o Senhor. Ele então, orou dizendo ao Senhor que tinham ficado 35 anos no campo missionário e agora ao voltar para casa, não havia nenhuma pessoa esperando por eles. Nesse momento a voz do Espírito Santo lhes falou: “Filho, você ainda não chegou em casa!”



Fonte: Chamados para ser feliz –Pr. Aluízio Silva

2 Comments


Andriy
Andriy
Jun 02

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