Vem aí o jejum do segundo semestre, que acontecerá de 2 a 22 de outubro. Neste ano, o tema será: 21 Dias removendo o véu. Inscreva-se pelo site www.jejum21dias.com e preencha o formulário para ser direcionado a um dos nossos grupos exclusivos do jejum. Lá enviaremos todos os materiais do jejum: informações, devocionais com as confissões e os alertas das lives que faremos nos 21 dias.
Há mais de duas décadas, temos participado como igreja da campanha de jejum e oração, na qual o Pr. Aluízio Silva tem compartilhado e explanado, à luz do evangelho da graça, como o jejum e a oração devem ser práticas espirituais de todo homem e mulher de Deus. O jejum envolve abster-se de alimentos ou outras atividades por um período, sendo uma forma de disciplinar o corpo, concentrar-se e focar mais na vida espiritual. A oração, por sua vez, é uma forma de comunicação em busca de mais intimidade com Deus.
Juntos, o jejum e a oração podem ajudar a desenvolver mais profundidade em seu relacionamento com Deus e até mesmo aumentar a clareza e a revelação da Palavra. Além disso, o jejum e a oração também são frequentemente usados como uma forma de buscar orientação para propósitos e metas pessoais. No geral, o jejum e a oração podem ser importantes tanto para aqueles que buscam uma vida espiritual mais profunda quanto para aqueles que procuram disciplinar o seu corpo e mente.
A importância do jejum para o cristão
O jejum é uma das armas mais eficientes do cristão para vencer suas lutas, quebrar maldições e intentos malignos e adquirir autoridade sobre situações que o oprimem. Jesus exortou os discípulos, que tinham dificuldade em expulsar demônios: “Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]” (Mc 9.29). Por que é tão eficiente?
O jejum não é um mecanismo de troca, nem uma simples oferta, é muito mais do que isso. Quando um cristão abstém-se de um determinado alimento que deseja muito, ou abre mão de uma refeição ciente de que lhe custará muito esse período sem o prazer de comer (cuidado com as limitações de sua saúde), ou ainda quando deixa de realizar uma atividade que lhe dá muita satisfação, para se consagrar, orar e meditar na Palavra, ele está adquirindo autoridade sobre o seu próprio corpo (sua carne). Tudo isso, aliado à palavra liberada pela igreja, gera habilitações espirituais preciosíssimas para quebrar o domínio de Satanás naquelas circunstâncias em que há lutas e impossibilidades.
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena […] uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. (Cl 3.1,2,5,9,10)
O que é o jejum?
O jejum é a completa abstinência de alimento, exceto água, por um período determinado de tempo, acompanhado de consagração e oração. Mais do que qualquer outra disciplina espiritual, o jejum é alvo mais frequente de ataques e resistências. Provavelmente, isso ocorre por alguns fatores básicos. Primeiro, porque o jejum ficou associado a práticas ascéticas da Idade Média. Quando ouvimos sobre jejum, logo pensamos em algum monge isolado num mosteiro.
Também, para muitos hoje, a ideia de ficar sem comer por vinte e quatro horas parece extremamente penoso. E muitos têm o falso conceito de que o jejum é prejudicial ao organismo.
Além disso, o jejum não é uma prática exclusivamente cristã, mas é praticado por budistas, hinduístas e muçulmanos. Por causa disso, é visto com desconfiança por muitos cristãos sinceros.
Mas a verdade é que o jejum é bíblico e trata-se de uma prática genuinamente cristã. Homens de Deus, como Moisés, Davi, Elias, Ester, Daniel, Ana, Paulo e o próprio Jesus jejuaram. Também jejuaram homens de Deus no decorrer da história, como Martinho Lutero, João Calvino, Jonh Knox, João Wesley, Jonatham Edwards, Charles Finney, David Brainerd e muitos outros.
Se todos esses homens sentiram a necessidade do jejum, certamente não podemos abrir mão dele. Se desejamos ter o resultado ministerial de tais homens, precisamos ter as mesmas práticas espirituais que os fizeram ser bem-sucedidos.
O jejum, porém, não deve ser entendido apenas como abstinência de alimentos. É preciso também haver muita oração. No mundo, as pessoas fazem greve de fome, que visa alcançar proeminência e poder político, mas isso não é jejum. Também há aqueles que fazem dieta para emagrecimento com fins estéticos usando o jejum, mas nada disso é o jejum bíblico. Não estou afirmando que essas duas coisas sejam erradas, mas diferem do jejum bíblico, pois este tem um objetivo unicamente espiritual.
Fonte: A disciplina espiritual do jejum — Pr. Aluízio
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